sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Eu estou doente. Não sei o que há de errado comigo, mas sei que nada está certo. Sinto como se houvesse algo dentro de mim que não me pertence, como se outra personalidade estivesse tomando conta do meu corpo e eu não gosto disso. Quero saber como expulsar esse outro eu de dentro de mim.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

"Estamos todos sentenciados ao confinamento solitário dentro de nossas próprias peles, para o resto da vida."

- Tennessee Williams

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Uma verdade: metade das coisas que digo é mentira. A outra metade tem 75% de chance de ser também.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Eu me sinto tão descartável.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

E então, com os olhos avermelhados, as bochechas rosadas e úmidas, os pulmões movendo-se em espasmos devido aos soluços, ele olhou para mim. Aquele tipo de olhar que entrega tudo, que te deixa transparente e o mais vulnerável possível. Eu podia enxergar todas as suas dores, mágoas, decepções. Era como se ele fosse um filhote abandonado, frágil e com medo. Entre os soluços, com os olhos ainda fixados em mim, ele me fez uma pergunta. "Quando foi que o mundo se tornou tão frio?"
Eu desviei o olhar, desconfortável por saber que eu não tinha uma boa resposta para aquilo. Quando foi que o mundo se tornou tão frio? Quando foi que as pessoas começaram a adorar objetos e usar pessoas? Quando foi que o ser humano passou a ter um valor tão baixo, digno de pena, inúmeras almas tornando-se nada além de objetos irrelevantes? Quando foi que se tornou comum pessoas matarem umas às outras, machucá-las, quebrá-las como se fossem um brinquedo? Eu não conseguia me lembrar de quando as coisas mudaram ao ponto de se tornarem vãs, descartáveis.
"Eu não sei," respondi sinceramente. Abaixei os olhos, fitando o chão e balancei os ombros de forma despreocupada. "Já estava assim quando eu cheguei."

terça-feira, 8 de maio de 2012

Ter as mãos trituradas, ossos expostamente quebrados, olhos arrancados e um banho de álcool após uma sessão de cortes profundos me parece mais agradável do que viver.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Vivendo em segundo plano.

Sou sempre aquela que fica de lado, guardada pra depois, a coadjuvante. Não sou importante, nem memorável, nem relevante. Não sou ninguém. Não sou nada, não sirvo pra nada. Ninguém precisa de mim, ninguém necessita da minha presença, da minha existência, do meu respirar. E é aí que eu começo a me perguntar: pra que eu existo, só pra decorar? Um plano de fundo, esquecida do mundo.

Se é só pra decoração, segunda opção, estepe pra prevenção, pra quê existir, sentir, ferir e ser ferida? Dor ardida, bizarra, maldita, macabra. Ego ferido, desespero sentido, mente fodida e alma vulneravelmente despida.

Melodramática, sistemática, automática. Atormentada, desesperada, acabada. Morta, viva, tanto faz. Minha felicidade que nunca existiu, aqui jaz. Tenho medos, segredos, tormentos, pretextos. A mania de reconhecer meus defeitos, mas nunca concertá-los. Apenas abafá-los, calá-los, enterrá-los.

Escondo-me, ignoro-me, desfolo-me. Uso a tristeza como combustível, o desespero como fusível. Sou meu pior inimigo, mas meu ombro amigo, porque sei que posso contar só comigo. É difícil aceitar, mas nos momentos mais importantes, relevantes, instigantes, estamos sempre sozinhos. Tanto ao nascer quanto ao morrer. Como um moinho, girando sozinho, sem nenhum vizinho. Sozinhos, aflitos, perdidos.

Se estou sozinha, pra quê me preocupar? Eu posso passar uma faca na jugular, sofrer um acidente veicular, cortar-me e deixar sangrar. Nada como deixar a vida (ou a morte, caso seja mais forte) nos levar. Não vale a pena sofrer, doer, remoer, viver. É só deixar acontecer, esperar pra ver.
O que você deve entender sobre mim é que sou uma pessoa profundamente infeliz. Eu não desejo a morte, porém, igualmente não desejo a vida. O que eu quero é algo inexistente, surreal, imaginário. Dormir o tempo inteiro, ter os meus dias dominados por sonhos e pesadelos que nada mais são além disso, criações da mente. O que é real não me serve, não combina, não dá certo. Eu clamo o inexistente como forma de existência.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Quando começo a abrir espaço na minha vida para as pessoas, elas chegam só pra avisar que estão indo embora. Ou, na maioria das vezes, nem avisam.

Talvez seja porque eu demoro demais pra deixá-las entrar e elas acabam perdendo o interesse, ou simplesmente porque eu não sou nada interessante. Não saber a razão está me deixando louca.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Fantasmas do passado.

Fazia muito tempo que eu não pensava em você. Meses. Eu não me atreveria a dizer anos, porque sei que não seria capaz de te manter longe da minha memória por tanto tempo. Eu sinto a sua falta. Sei que não deveria, que você provavelmente nem se lembra mais de mim, mas você se tornou uma parte de mim há muito tempo. Você. Você. Você. Puta merda, você.
Por que você sempre tem que voltar? Por que você ainda existe na minha memória? Puta merda. Eu me sinto ridícula e me repreendo quando me pego pensando em você. Onde será você está agora?, eu penso. Será que eu ainda poderia entrar em contato com você? Você se lembraria de mim? É claro que sim. Sim. Você se lembraria de mim. Eu sei que sim, não dá pra esquecer os anos e tudo o que passamos assim tão facilmente. Você se lembra. Acho que a pergunta mais importante é, você ainda pensa em mim como eu penso em você? Você fica relembrando nossas conversas, as coisas idiotas que falávamos um pro outro, nossas risadas...? Você se pergunta onde estaríamos hoje se as coisas estivessem ao nosso favor?
Eu te amei. Não sei dizer se ainda te amo. Acho que uma parte de mim vai continuar a se lembrar de você por algum tempo, ainda. Apesar de tudo, eu não estou pronta pra te esquecer. Lembrar-me de você dói, mas também mantém meu coração aquecido e ele bate mais forte, confesso. Fico me lembrando dos seus olhos, lindos olhos, azuis como o fundo do oceano e igualmente misteriosos; fico me lembrando de quando você me chamava de "morena", de quando você me contava as suas histórias e de como você venceu uma competição entre bandas, mesmo que você estivesse me contando pela quinta vez. Eu gostava de te ouvir. Eu gostava de você. Eu gostava de você?
Talvez. Não sei mais. A minha racionalidade sempre me disse que era estúpido gostar de alguém que nos causa dor. Eu sabia que era errado, que eu não deveria. Mas mesmo assim, pus a razão de lado e deixei-me levar uma só vez. Foi o suficiente para eu aprender. Eu me fechei, tornei-me reclusa e é culpa sua. Talvez eu não tenha te amado tanto quanto pensei, mas a dor que eu senti foi o bastante pra me fazer enxergar, pra me fazer entender que gostar das pessoas causa dor. As pessoas vão te abandonar, te decepcionar e não há nada, absolutamente nada que possamos fazer pra mudar isso, exceto tornarmo-nos reclusos. E essa foi a minha escolha. Eu escolhi esconder tudo de bom em mim, mastigar a minha alma e cuspi-la como se fosse lixo, porque ela não me era mais útil. Ela não me trazia nada além de sofrimento. Você não me trazia nada além de sofrimento.
Às vezes eu penso que eu também devo ter lhe causado dor, que algumas vezes eu errei e fiz coisas que te magoaram. Mas elas te magoaram mesmo? Você sequer se importava o bastante para deixar-se se magoar? Eu não sei a resposta para nenhuma dessas perguntas que me assombram, e como elas me assombram. Eu queria poder obter as respostas, mesmo que em nome da curiosidade, apenas. Eu queria poder falar com você de novo. Queria poder voltar no tempo e fazer as coisas de uma forma diferente.
Mas que merda, você! Eu quero te esquecer. Não quero mais pensar em você... Um dia eu ainda esquecerei seu nome. Esquecerei tudo sobre você, tudo o que você me disse e o que eu sentia ao simplesmente falar com você. Essa abstinência vai passar, ela tem que passar. Por mais que algo ou alguém seja grande, sua abstinência não pode durar tanto tempo assim. E não vai durar tanto tempo assim. Eu não te quero mais me assombrando, me puxando de volta para reviver o passado. De ti, nada mais quero além de distância não só física, mas também mental.
Suma da minha mente, Jimmy. Suma da minha mente, agora! Saia e não volte mais. Não se esqueça de fechar a porta ao sair, você não é mais bem vindo aqui.

sábado, 21 de abril de 2012

A existência de brócolis não afeta, de forma alguma, o gosto do chocolate.

domingo, 15 de abril de 2012

Uma breve descrição de quem me pertence.

Tainá Betiol diz:
Conte mais sobre a personalidade das suas personalidades, fiquei curiosa.
HAUAHAUA

Juliana . diz:
UHAHUAUHAUHUA.
Ok.
A Alma, como o nome já sugere, é a parte mais simpática, doce e frágil. Ela só quer fazer amigos, criar laços e ser feliz na companhia de outros.
A Liana tem uma personalidade mais "Foda-se", ela não liga pra nada nem ninguém. Ela não precisa de ninguém. Ela é emocionalmente independente e não liga pra nada.
A Alaska é a minha parte auto destrutiva. É a minha parte ferida, cheia de cicatrizes que eu carrego desde sempre. Ela é o lado mais depressivo, irresponsável e impulsivo.
E só.

Tainá Betiol diz:
E a Juliana? Como ela é?

Juliana . diz:
É a única parte que eu não consegui decifrar ainda.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Eu sou uma granada, eu pensei. Tudo o que eu sinto, penso, sofro e tudo pelo qual me desespero acaba me corroendo por dentro e tornando mais fácil a saída do pino, tão pequeno, não obstante importante. O pino é a única coisa impedindo que a granada exploda, e o meu está se soltando aos poucos, e então de uma vez só. Eu tenho medo de imaginar o que acontecerá quando ele sair de vez. Será apenas uma questão de tempo até que eu exploda.

O tempo é uma vadia. Ela fode todo mundo.

“Entropy increases. Things fall apart.
We are all going, I thought, and it applies to turtles and turtlenecks, Alaska the girl and Alaska the place, because nothing can last, not even the earth itself. The Buddha said that suffering was caused by desire, we'd learned, and that the cessation of desire meant the cessation of suffering. When you stopped wishing things wouldn't fall apart, you'd stop suffering when they did.

- John Green, Looking for Alaska.
Cut my life into pieces, this is my last resort. Suffocation, no breathing. Don't give a fuck if I cut my arm bleeding. This is my last resort. Cut my life into pieces, I've reached my last resort. Suffocation, no breathing. Don't give a fuck if I cut my arm bleeding, do you even care if I die bleeding? Would it be wrong, would it be right? If I took my life tonight, chances are that I might. Mutilation out of sight and I'm contemplating suicide.

'Cause I'm losing my sight, losing my mind, wish somebody would tell me I'm fine. Losing my sight, losing my mind, wish somebody would tell me I'm fine.

I never realized I was spread too thin 'till it was too late and I was empty within hungry, feeding on chaos and living in sin. Downward spiral, where do I begin? It all started when I lost my mother, no love for myself and no love for another. Searching to find a love upon a higher level, finding nothing but questions and devils.

'Cause I'm losing my sight, losing my mind, wish somebody would tell me I'm fine. Losing my sight, losing my mind, wish somebody would tell me I'm fine. Nothing's alright, nothing is fine. I'm running and I'm crying,I'm crying. I can't go on living this way.

Cut my life into pieces, this is my last resort. Suffocation, no breathing. Don't give a fuck if I cut my arm bleeding. Would it be wrong, would it be right? If I took my life tonight, chances are that I might. Mutilation out of sight and I'm contemplating suicide.

'Cause I'm losing my sight, losing my mind, wish somebody would tell me I'm fine. Losing my sight, losing my mind, wish somebody would tell me I'm fine. Nothing's alright, nothing is fine. I'm running and I'm crying, I'm crying.

I can't go on living this way.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Ouvi o baque agudo ao mesmo tempo em que senti o cheiro tão metálico quanto o som da lâmina ao bater contra o piso frio. Cheiro de ferrugem, cheiro de dor, cheiro de salvação. Liberdade. A chave da minha jaula estivera ali o tempo todo, ao meu alcance, em uma forma afiada e cortante. As primeiras gotas, cada vez mais grossas, mais vermelhas, mais abundantes deslizavam com a leveza de uma bailarina até o chão. Não demorou muito para que eu sentisse a fraqueza chegando e cambaleasse como um alcoólatra em sua vigésima quinta lata de cerveja. Sentei-me desajeitadamente. Estendi meus braços sobre minhas pernas, com as palmas das mãos para o alto, observando meu maior feito. O sangue escorria incessantemente, em um fluir constante, quase padronizado. Eu não sabia quanto tempo iria durar acordado, a moleza tomando conta do meu corpo, dificultando minhas percepções, deixando-me sozinho com nada além de meus próprios pensamentos. E foi aí que me lembrei de que sempre estivera sozinho. Insuficiente seria estar sozinho apenas em meu leito de morte; não, isso jamais bastaria. Precisava que a solidão me acompanhasse como uma sombra, seguindo todos os meus passos, empurrando para longe qualquer um que tentasse se aproximar desde o dia em que passei a ter um nome. Exorbitantemente eficiente, essa solidão. Aliada à tristeza, então... Ambas sempre andaram juntas, carregando-me durante anos como um par de muletas; uma de cada lado, agindo como um apoio que nada mais fazia do que me enterrar cada vez mais dentro de mim mesmo.
Eu sabia que essa hora chegaria. Não poderia dizer quando nem se quisesse, pois essas coisas funcionam melhor quando não planejadas, mas ainda assim. Minha hora chegara. Meus olhos queriam lutar para se manter abertos, mas eu poupei-os do esforço irrelevante e fechei-os pela última vez, meus pulsos ensanguentados sendo a última coisa que vi nesta vida.
Eu pensei: essa não era exatamente a imagem que eu queria ter em meus momentos finais.
Eu pensei: essa dor poderia ser pior.
Eu pensei: quanto mais vai demorar até que meu motor desligue?

A resposta veio poucos instantes depois, e eu me lembro de ter pensado, com pesar, que aquele havia sido o meu pior erro. O lado bom, porém, era que eu não sobreviveria para ter que conviver com isso.

terça-feira, 13 de março de 2012

As pessoas sempre dizem que suicídio é um ato egoísta. Mas vem cá, querer que uma pessoa fique viva contra a própria vontade só pra você não ter que viver sem ela não é também?

domingo, 11 de março de 2012

Eu estou cansada de mentir. Cansada de fingir que eu estou bem quando eu claramente estou aos pedaços. Hoje meus pais saíram o dia todo e eu fiquei aqui, trancada no meu quarto, como sempre. Quando voltaram, minha mãe me perguntou como foi o meu dia.
"Foi bem, mãe," foi a minha resposta. Só esqueci de um detalhe, falar a verdade. 'Eu só fiquei procurando formas de me matar que não fossem detectáveis. Eu quero morrer, mas não quero que você e o meu pai sofram pensando que vocês erraram quando obviamente, eu só sou psicologicamente fodida demais pra continuar me aguentando. Desculpa.'
Desculpa mesmo. Eu confesso que não sei mais quanto tempo eu vou aguentar. Eu já não consigo mais passar pouco mais de alguns minutos sem pensar em como tudo ficaria melhor se eu simplesmente deixasse de existir. Eu preciso deixar de existir. Por que eu não consigo ir embora? É tão simples. Tão fácil. Está ao meu alcance o tempo todo. Eu tenho facas, eu tenho lâminas, bebidas, remédios... Eu posso me jogar na frente de um ônibus quando eu quiser, porra! E por que eu não consigo? Por que eu continuo presa entre a infelicidade e a incapacitação de mudar a minha situação? Por que é tão difícil sair desse labirinto? Eu quero sair desse labirinto!
Vai doer? Vai. Eu vou me arrepender? Provavelmente. Mas e daí? Vai durar só alguns segundos. Depois disso, eu não existirei mais. Não haverá preocupações, sofrimento, desespero. Desespero. Desesperador. Sem saída. Eu estou sem saída. É difícil pra respirar, pra abrir os olhos. O simples fato de me recordar de que amanhã tudo recomeça, eu terei que fingir que estou bem, isso é um esforço tão grande, tão exaustivo que ninguém faz a menor ideia. Eu espero que ninguém faça ideia, porque é cansativo demais até mesmo para ser descrito. Esse nó na garganta que nunca vai embora, que nunca me deixa em paz. Esse mundo utópico, onde eu não existo, onde a vida é muito mais fácil porque simplesmente não há vida nenhuma. Eu não aguento mais.

Como eu sairei desse labirinto de sofrimento?

sábado, 10 de março de 2012

Eu tento fugir desse labirinto, mas os demônios dentro de mim continuam me puxando de volta para a escuridão.

Eu não sei porque eu sou do jeito que eu sou.

Asleep.

Don't try to wake me in the morning 'cause i will be gone. Don't feel bad for me, I want you to know... Deep in the cell of my heart, I will feel so glad to go. Don't feel bad for me, I want you to know. Deep in the cell of my heart, I really want to go. There is another world, there is a better world... Well, there must be.
Eu só queria que tudo acabasse. Eu, as pessoas, o mundo... Pra mim já não importa mais. Fico esperando que alguma coisa aconteça, algo que me impeça de acordar, de viver. Eu só não quero mais sentir essa obrigação de ter que me levantar todos os dias e fingir para as pessoas que está tudo bem. Não está. Nunca esteve. Nunca estará. Não comigo. O que eles não entendem é que eu sou uma pessoa irrefutavelmente infeliz. Nada nem ninguém jamais conseguirá mudar isso. Eu respiro porque eu sou obrigada. Eu vivo porque me mandaram viver. Se eu quero fazer isso? De jeito nenhum. Se dependesse de mim, eu já estaria enterrada desde o momento em que eu nasci. É uma pena que eu seja covarde demais a ponto de não conseguir acabar com o meu próprio sofrimento. Por que eu não consigo? Morrer não doi. Eu farei ser rápido, prometo. Só me dê uma chance. É tudo o que eu estou pedindo, Juliana: me dê uma chance para te provar que não vai doer, você não vai sofrer e finalmente estará livre.